O melhor dos blog's, (para mim)se quer ver o seu texto aqui de-me o link do seu blog) Obrigado a todos pela qualidade e sentido de critica, opinião e humor dos vossos textos.

sábado, 29 de setembro de 2007

http://fontesdoidolo.blogspot.com/


Então, está tudo doido? O Menezes é que é!! Ou: a negação das ideias parodiadas!

Mau, mau, maria! Já nem sei que diga! Então, vai ser sempre isto? Antes de começar, uma rápida pergunta/exclamação/cena dita com humor: Ó Bruno, hoje é SÁBADO! Comentários às 8 da manhã...?!?! Não te conhecesse, e diria que estás a ficar como o outro: «somos o primeiro, lálálálálá, somos o primeiro»!!!

Bom, o Menezes ganhou! Allez Menezes, Alleeeez!! E salta Menezes, e salta Menezes, allez, allez!! Quase toda a gente ficou surpreendida e o Daniel Oliveira também. Como diria Mário Soares, depois de jantar, «se o Menezes ganhou é porque o Mendes perdeu, porque o Mendes é do PSD e o PSD pertence ao PSD que pertence ao PSD europeu o que no fundo quer dizer que toda a gente ganhou e toda a gente perdeu. E isso é bonito, mas também pode ser feio.»

Eu só não percebo uma coisita... Toda a gente, vamos incluir o Daniel Oliveira, outra vez - diz que o Menezes não tem projecto, que é demagogo, populista e que tem todas as características necessárias para se ser um mau político e bom chupista!. Dito isto, eu pergunto: porque raio o gajo não vai "okupar" o BE?!?

Avante, camaradas! Avante! Eu, que na única vez que não votei em branco votei PSD - e porque o meu Pai estava na mesa e não quis correr o risco de ele ver que não votava na lista dele -, acredito no Menezes. Acredito no Menezes porque sou um merdas (sem aspas) que facilmente cede às pressões sociais! Não percebem a ligação? Eu explico! O Menezes é médico, meus amigos! É médico!! O Menezes pertence à elite que vai mudar este país. O Menezes entrou para a Faculdade com uma média altíssima, foi dos melhores alunos em qualquer das turmas por onde andou e é um representante da mais nobre e altruísta classe do país! Estamos salvos! Alguém conhece um médico incompetente? Ou ignorante? Alguém conhece um médico que não tenha passado pelos mais rigorosos e inovadores métodos de avaliação? Alguém conhece um médico que, para além de ser um pontual e metódico profissional, não seja um ilustre e benigno cidadão? Se conhecem, estão enganados! Vão lá verificar, e descobrirão que afinal é advogado ou professor... Socorro-me de Orwell, e chego à conclusão que quem pensar o contrário comete «crimideia»... E se há coisa que não quero para mim, nem para os meus amigos - não para todos, porque há um que não se importaria -, é ir apanhar sabonetes para a prisão!

Ora, sabemos todos que os médicos são os únicos capazes de revelar a complicada carne dos problemas, são os decifradores mais ou menos irreverentes de toda a matéria enigmática, corruptores do real e da linguagem codificada, fazendo uma espécie de alquimia da palavra. Emergem de um sapiente oceano em vulcânica e densa complexidade, dando origem a uma ilha obscura e solitária que se encontra afastada do continente que abarca o resto das gentes. Quando aos nossos olhos, - do pessoal que fica fora dessa imponente ilha - por breve e mínima que seja, se levanta alguma imagem com sentido, foi obviamente devido à sagacidade interpretativa dos elementos dessa ilha que, uma vez mais, se dispuseram - qual constelação que brilha irradiante - a tornar límpido, primordial e energia pura aquilo que era obtuso, hermético e inatingível!

Para terminar, quero apenas afirmar uma vez mais que Menezes é, por tudo que disse, o homem certo. Aliás, só pode ser! Não há outro caminho! Não estamos entregues a uma orfandade trágica, o Menezes, doutor Menezes, estará por aí do alto de todo o seu conhecimento. Impoluto e denso ajudar-nos-á a recuperar a sabedoria perdida. Com Menezes, sabemos com que contar: uma busca da alteridade dentro de si. E essa pode até ser uma virtude. Embora me pareça que este médico - como outros - não tenha bem definida a tão necessária complexidade ontológica, mas antes a popularucha profundidade humana mais dramática!

Por aqui me fico. Vou ver os All Blacks!

http://adufe.net/

O mal dos partidos também é este (constatação, sem pinga de solução)

Se eu planear o rumo futuro de uma empresa (ou mesmo se planear a minha vida), se o discutir com os restantes accionistas (pode ser com a família) e se chegarmos a um consenso, ninguém esperará que o caminho a percorrer seja esquecido no dia em que venha a assumir a responsabilidade de dirigir essa empresa, no dia escolhido para agir.

Nos partidos pouco se pensa no futuro e muitas vezes tudo o que se discutiu se esquece no dia seguinte à vitória eleitoral. Terá quanto muito servido para entreter alguns militantes iludidos? Quando há desculpa para a inflexão ela é invariavelmente a mesma: a situação mudou entre o momento de pensar e o momento de executar ou, por outras: "a situação é muito pior do que esperávamos".

Das duas três, ou há demasiado tempo que os partidos haviam deixado de pensar (dai o desfasamento entre o cenário esperado e o encontrado), ou a informação existente é insuficiente, mal apurada, mal interpretada, mal divulgada ou mesmo reservada apenas a quem está no poder, ou ainda a desculpa é apenas uma mentira oportuna para justificar o injustificável: não há um plano de conjunto, apenas pequenas cábulas e expressões pomposas sobre alguns aspectos do milho e dos pardais.

Em todo o caso o que vai dominando por cá há várias legislaturas além do que acima se constata é dar o paso seguinte: pedir cartas brancas. Grande parte dos programas de governo escrevem-se com tinta lavável ou com as palavras com que se criam redondas generalidades.

Solução? Fazer diferente: usar os neurónios, ser fiel às ideias que se escolheram fruto de reflexão e compromisso e ser intransigente com a verticalidade, nossa e dos outros. Há quem viva assim, poderão viver assim os partidos políticos?

http://clubedospensadores.blogspot.com/

Joaquim Jorge


O meu amigo e membro do Clube , venceu as eleições do PSD . Sinceramente , quando decidiu candidatar-se , não pensei que pudesse vencê-las tendo em conta o fechamento imposto pela outra candidatura. Admiro-o , ter acreditado.

Esta vitória que eu saúdo veementemente , também é para haver mais oposição mas também por uma abertura ao melhoramento do funcionamento dos partidos via PSD , como exemplo.

Tivemos um feeling ao propor para o debate do 3ºciclo - Gaia um exemplo para o país. Luís Filipe Menezes não deve sair da CMG , só deve sair se porventura for primeiro-ministro.

Esperamos tê-lo no clube quando ele quiser e como quiser. Fica-me mal dizer isto mas pelo escrevi e pelo que o Clube fez , também contribuímos uma "pontinha" para esta vitória e demonstrar o seu valor insofismável . O nosso interesse é nulo mas rejubilamos por ele e pela democracia.

O estigma dos barões acabou nesta eleição , assim como a interferência de Cavaco Silva. A partir de agora Pedro Santana Lopes , poderá ressurgir como líder parlamentar. A política vai ser mais interessante e acutilante . A emoção e o combate político com Sócrates vai ser um novo must para se ver.

Para terminar - L de Líder ; F de Feeling ; M de Mérito

Parabéns Luís Filipe Menezes.

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Nada será igual

Aqueles que, uma vez mais, lamentam o país, deveriam ter pensado melhor antes de terem escolhido para 'feitor da quinta' alguém tão destituído dos mais ínfimos elementos para liderar o que quer que seja, como Marques Mendes. Nos últimos 2 anos, Marques Mendes demonstrou que é tudo menos um político nascido para ser uma primeira figura. Em lugar algum, seja em que contexto for. Todos o percebiam - sobretudo os adversários. E, também, as bases, que são muito mais dos que os filiados com as quotas em dia - fartei-me de falar com gente cuja única justificação para irem votar Marques Mendes era uma confusa e tortuosa tese de "preparar o caminho" até chegar alguém melhor...
Mas os supostos barões não quiseram ver a patente nudez do seu 'projecto de feitor'.
Com aquela obstinação típica da nobreza decadente e arruinada que ainda se crê fundamental, insultaram a inteligência dos militantes, escarneceram do senso comum de todos os eleitores potenciais do PSD: apoiaram, em bando, uma solução inviável, cínica porque plena de reserva mental (Pacheco Pereira foi o único que garantiu convictamente que votaria em Mendes mesmo que os candidatos fossem aqueles que todos falavam - nos outros não acredito). Julgavam que tudo se resolveria pela simples indicação da sua vontade. Que ninguém se importaria com aquilo que era óbvio: que o seguro mais tranquilizador para Sócrates, durante estes 2 anos, foi a tíbia oposição de Marques Mendes.
Agora os planos terão de ser remodelados. No PS e no Governo. E no CDS, a partir de hoje, ainda mais estafado e precocemente envelhecido. As estratégias, quase perfeitas no papel, da cerca de dezena de figuretas do aparelho laranja que se julgavam fadadas para assumirem o lugar de Marques Mendes após a sua previsível imolação eleitoral em 2009, têm de ser repensadas. Vai ser difícil. A maioria deste decrépito baronato laranja está tentada a imitar o estilo de afrontação interna que o 'bando de Portas' fez a Ribeiro e Castro quando este ganhou o CDS - basta ler as tristíssimas declarações de Paula Teixeira da Cruz logo após a derrota do seu candidato (de que ela é, aliás, uma das principais responsáveis).
Veremos. O PSD tem um sentido de adaptação ao real distinto dos outros partidos - ou melhor, é bom não esquecer, como diz FJV, que «É o negócio que está em causa». E apesar da verdade naquilo que diz o Rui.
Todo o contexto mudou. Definitivamente. Como também escrevi: «A candidatura de Menezes tem defeitos. Mas com ele a líder laranja, o Governo de Sócrates nunca mais terá a podre paz em que estamos. E tudo ficará em aberto para 2009.»

http://www.coiso.net/

O arcebispo e as camisinhas

September 28th, 2007

Leio e não acredito.

O arcebispo do Maputo, Francisco Chimoio, acusa os europeus de infectarem propositadamente preservativos com o vírus da sida, «para acabar com o povo africano».

Ora tomem lá as palavras do arcebispo, em entrevista à BBC, citadas pelo DN: «os preservativos não são seguros porque eu sei que há dois países europeus que estão a produzi-los com o vírus de propósito».

Claro que o arcebispo não disse quais eram esses países, mas acrescentou que a melhor maneira de evitar a sida, não é o uso de camisinhas, mas sim a abstinência. E ainda teve a lata de afirmar que os medicamentos retrovirais também estão infectados com o vírus da sida.

Em Moçambique, surgem, todos os dias, 500 novos casos de sida (calcula-se, porque saber, ninguém sabe). E é desta maneira que a igreja ajuda o seu povo: contribuindo para a sua ignorância e, no fundo, para a sua auto-destruição. Se a igreja condena o uso de camisinhas e até avisa: «cuidado, que as camisinhas estão infectadas!», a malta não vai usar preservativo - mas também não vai manter a abstinência, como o invejoso do arcebispo preconiza. Vai é continuar a propagar a doença e, desse modo, contribuir para o fim do povo africano, como Chimoio prevê, aliás.

Será que o homem é tolo, além de arcebispo, ou é esta a política oficial da igreja moçambicana?

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

http://www.testedelimites.blogspot.com/

conversas banais


Há coisas que ditas entre duas ou mais mulheres são perfeitamente normais:

- Miúda, trouxe as calças novas da salsa. Queres vir ver?
- Bora lá à casa de banho...
- Que tal?
- Vira-te lá de costas. Bem, miúda, as calças fazem-te um cu espectacular.
- Fazem não fazem? Também acho. Até pareço mais magra e tudo, não achas?
- Claro que sim. Devias compras de outras cores.
- O teu decote também é lindo. Até parece que tens as mamas maiores.
- É, não é? Também acho.

Imagine-se uma conversa idêntica entre dois gajos:

- Gajo, gostas destas calças novas?
- São giras, pá. Favorecem-te os tomates e até parece que tens o p**o maior.

Não sei muito bem porquê mas estas conversas entre machos não ficariam lá muito bem pois não?

http://www.pracadarepublicaembeja.net/

Uma carta de Amor


Publicado por João Espinho

“Isto é apenas uma carta, tenho coisas lindas, tão lindas para te dizer mas sentir-me-ia envergonhada se o fizesse pessoalmente…
Tu és um Ser de Luz, sabias? Para mim uma ponte para o paraíso, um atalho para o céu, para a Terra prometida, um lirico desvio para um Mundo de fantasia onde tudo se pode realizar.
Tu só me fazes bem.
Quando estamos juntos dás-me segurança, e quando estamos distantes fazes com que sonhe…
Sonho com a tua voz, com os teus toques carinhosos, com o brilho dos teus olhos, com a Paz que só existe no AMOR verdadeiro.
Como já te disse, isto é apenas uma carta, quase um bilhete, mas senti um impulso para o escrever pois não conseguiria dizê-lo pessoalmente sem me sentir envergonhada e febril.
Mil beijos”
Vera Trindade

(contributo para um dos passatempos sobre o Festival do Amor)

http://aspirinab.weblog.com.pt/

Laura



Laura, a mais maldita e mais desejada em toda a serra... Olhos como os seus Deus não deveria dar a uma mulher destinada a ficar viúva tão moça ainda. Ou teria ela de os não ter ou teriam os homens de andar cegos para que não vivesse sempre em risco de perdição. E tudo no seu corpo estava-lhe feito à medida, ou pelo mesmo valor das duas pérolas negras que faziam coruscar desejos. A única fortuna que lhe ficara, depois de o marido morrer, foram aquele corpo e aqueles olhos que já levara no dote. “Negros como os do Diabo”, diziam as velhas pudicas, compondo as saias nas pontas dos pés, ou as raparigas invejosas de os seus não serem iguais. Para elas, beleza e pecado eram causa e consequência, lodo e lódão sinónimos absolutos. Em reservada lura se acoitaria ela, sem nunca se ver o efeito da devassidão. Pois pudera! Se vivera quatro anos com o marido sem gerar alma viva... Era estéril, erma como os penhascos da serra, podia dar-se a gostos sujos sem nunca ter de lavar cueiros

http://combustoes.blogspot.com/

Uma lição a reter


Pedro Santana Lopes - o "trapalhão", o "bon vivant", o "Casanova" - deu ontem uma tremenda lição a um país habituado à micro-tirania do jornalismo de Cloaca Maxima a que se reduz a generalidade dos orgãos de comunicação desta terra entregue às fúrias do futebol, dos escandaletes sexuais e das vedetinhas tontas do "comentarismo" desmiolado. Cansado e enfadado pelo frenesi que rodeou a chegada de um treinador de gladiadores contemporâneos, levantou-se e deixou os estúdios. Uma lição para os politiqueiros medíocres e de cócoras perante a má educação e semi-analfabetismo de jornalistas impunes, arrogantes e nulos. Parabéns àquele que foi, há pouco mais de dois anos, o cabeça de Turco desta selvageria em que se precipitou a imprensa portuguesa. Quando o PSD comatoso se esgota numa luta entre dois anões, Santana Lopes, com tão desabrido gesto, faz calar a escória que não cansou enquanto o não defenestrou, traiu e enlameou.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

http://clubedospensadores.blogspot.com/

Joaquim Jorge

Pedro Santana Lopes , não gostou de ser interrompido pela chegada de Mourinho a Lisboa e abandonou entrevista . Ao abandonar o estúdio , mostrou ter coluna vertebral e postura. Ao não continuar a entrevista , abandonando os estúdios da SIC Notícias , além de criar um facto e chamar à atenção dos senhores da imprensa , que tudo fazem e tudo decidem alegando "critérios editoriais" . O que é isso ? Ou não será a ditadura das audiências e que neste país tudo gira à volta do futebol . Neste «paísinho «da imprensa que fica impressionado com tudo o que seja futebol ou campanhas de todo o tipo. Antes foi a campanha autárquica de Lisboa , agora a campanha para líder do PSD , há longo tempo Maddie . O que vai ser a seguir? Mudança de mentalidade na imprensa , precisa-se , por isso é que cada vez há menos pessoas a ver tudo e mais alguma coisa que nos impingem. Eu aprecio o Mourinho mas valha-me Santa Engrácia , estava-se a discutir o funcionamento de um partido que pode ser Governo e com implicações na vida da Democracia Portuguesa. Eu sei , não é importante , os portugueses têm o que merecem...
Pedro Santana Lopes , membro do clube , proporcionando um dos momentos mais altos dos Pensadores, em recente visita , mostrou indignação e que não aparece a qualquer preço na TV , como muitos outros, que se põe em bicos de pé para existirem e serem falados. Não precisa, paira acima disso, existe por natureza. A SIC deveria ter tido outra postura e tratamento a quem segundo o que li mostrou total disponibilidade em estar presente . O dizer não , neste país é excepção. Ele anda por aí , e de vez em quando aparece e bem

http://provaoral.blogspot.com/

1+1=1


Mote: as revistas Men’s Health e Cosmopolitan promoveram um questionário conjunto que envolveu 37.691 leitores, em 13 países, a fim de descobrir o parceiro ideal. Poupando-vos os pormenores técnicos do estudo, aqui vão alguns dos resultados:

Os resultados revelam que 33,9 por cento dos homens portugueses privilegiam a inteligência nas mulheres, mais do que o corpo ou outros atributos. Enquanto que as mulheres portuguesas preferem homens carinhosos e com sentido de humor (45 por cento).

No que diz respeito ao sexo, a maioria dos homens gostaria de ter relações sexuais três a quatro vezes por semana (31,41 por cento), enquanto que 30,69 por cento dos entrevistados apenas refere uma vez por semana. Neste âmbito, as mulheres portuguesas coincidem com este desejo: 44,38 por cento das inquiridas revela a sua preferência em fazê-lo três a quatro vezes por semana.»

Na cama, tanto os homens (43,08 por cento) como as mulheres (47,74 por cento) gostam de ouvir o que os torna únicos e especiais. Quanto aos preliminares, ambos os sexos também estão em sintonia: quinze minutos é o tempo ideal e necessário para uma relação sexual satisfatória (48,08 % das mulheres e 40,06 % dos homens).

As mulheres valorizam também homens que tenham em conta as suas necessidades e desejos. Quando interrogadas, elas destacam a consideração – o facto de eles se preocuparem em saber se elas estão a gostar e a ter prazer (57,66 por cento das leitoras portuguesas da Cosmopolitan). As respostas masculinas coincidem, 26,95 por cento dos portugueses dão importância a este atributo.

Segundo os resultados do estudo, 41,17 por cento das portuguesas afirma, ainda, que eles ficam perfeitos só com um duche rápido e a barba feita, um resultado que não difere muito dos restantes países. No caso dos homens, elas devem investir algum tempo na imagem, de modo a ficarem mais bonitas para os seus namorados (52,88 por cento). Contudo, os lusitanos são conservadores, pois não gostam que elas andem muito despidas (53,17 por cento).

Numa situação em que a mulher ganhe mais do que o homem, ambos os sexos têm a mesma opinião. Eles (63,83%) e elas (83,21%) preferem dividir custos e não falar muito acerca do assunto.

O estudo prova que os portugueses são ciumentos. Quanto interrogadas sobre o que poderá ameaçar uma relação, elas destacam como principais entraves: o contacto próximo com as ex-namoradas (77,23%), se ele for muito dado a “flirts” (81,9%) e tiver maus “modos” (84, 38%). Na perspectiva masculina, a relação pode não dar resultado se ela for muito dada a “flirts” (70,03%), continuar a falar muito com os ex-namorados (69,02%) ou tiver “maus hábitos” (66,57%).

O estudo apresenta, ainda, algumas conclusões acerca dos factores que podem “arruinar” uma relação sexual. Neste ponto, os portugueses também estão em sintonia. Os homens referem o silêncio ou o “não fazer barulho na cama” como uma das principais razões de insatisfação (78,53%), enquanto que elas referem o facto dele “não ter resistência” (90,98%) e “não fazer barulho” (83,21%).

Os dados internacionais não diferem muito dos resultados portugueses. A característica que os homens mais valoriza é a “doçura/ser carinhosa”, essencial para ter uma namorada perfeita (25,31 por cento). Quanto ao sexo, os homens preferem fazê-lo 3 a 4 vezes por semana (35,42%), enquanto que “beijar mal” é a razão mais apontada para arruinar uma relação sexual (54,69%).

Os resultados globais referem que as mulheres destacam o “sentido de humor” como a principal característica para o namorado perfeito (33,35%). Mesmo que ele não seja muito falador, elas necessitam que os seus pares comuniquem os sentimentos através de um beijo e de um abraço apertado (62,87%).

http://www.rititi.com/

Querido Blogue,

E depois se a miúda morreu por causas acidentais, um golpe na cabeça, overdose de barbitúricos, estupidez parental, malícia ou falta de jeito? E depois se a piquena, a quem o povão, bêbedo pela estúpida sensação de proximidade, com lagriminha pronta para o depoimento para o telejornal da noite trata por Maddie, a menina mais linda da Inglaterra, a do olho com a marca da campanha mundial onde habitam futebolistas, escritores best-sellers e até o Papa de Roma, não foi raptada, nem presa de máfias de órgãos, nem vítima de um sádico algarvio que a desfez em mil pedaços? E depois se foi a mãe, o pai ou os até os dois, que diferença haveria com outras meninas mortas, com as outras crianças afogadas com a almofada, estranguladas, envenenadas, esfaqueadas pelas mãos que as deveriam amar? Quem distingue entre uma loirinha de classe média inglesa e o piolhento do bairro da lata, entre a desaparecida num resort de luxo tudo incluído do pretenso primeiro mundo e os que nada podem meter à boca? Até quando teremos que suportar esta histeria de verão, um simples caso de polícia que, de tão manuseado pelas televisões, opinadores de meio pelo e gentalha à porta da igreja, relações públicas que engordam as contas bancárias de tanto chupar o sangue de uma criança e porta-vozes de ministérios e polícias que vociferam provas que já não o são, não passa de uma nauseabunda exposição de uma desgraça enorme mas igual a tantas outras inomináveis barbaridades que se cometem todos os dias? A estas alturas, com os media e vozes entendidas, juristas, pediatras e psicoanalistas a espalhar sem o mínimo de pudor tamanha miséria, vendo este cúmulo de desvergonha, sinto tanto asco que a minha esperança no ser humano, em geral, perde-se. Acabou-se a fé nesta merda toda. Cambada de anormais estamos feitos. Todos.

http://maisactual.blogspot.com/

Impressionante

Os monges birmaneses continuam a desfilar contra a ditadura militar. A presidência da União Europeia não tem nada a dizer? José Sócrates e o seu ministro Ama(cia)do estão à espera de um banho de sangue para demonstrar a sua indignação?

http://jumento.blogspot.com/

UM CHEIRO INTENSO A CADÁVER

«O caso da criança inglesa desaparecida no Algarve levanta importantes questões relacionadas com a nossa investigação criminal e sobretudo com a nossa informação. Ele mostra à saciedade como os maus investigadores criminais e os maus jornalistas andam de mãos dadas; como estão umbilicalmente ligados.

Numa situação com as dimensões mediáticas que esta atingiu, o pior que pode acontecer à polícia é não apresentar rapidamente resultados - leia-se: culpados.

Quanto mais se constata a dificuldade do caso ou quanto mais se evidencia a incapacidade da polícia para o solucionar, maiores e mais frequentes são as manchetes em certos jornais, todas indicando explicitamente culpados e, mais do que isso, sugerindo que a polícia nada mais pode fazer devido a poderosas forças de bloqueio.

Em regra, quando a polícia faz uma investigação bem feita, não aparecem fugas de informação para os jornais, mas sim os resultados finais. Quando a investigação é mal feita ou os investigadores estão num beco sem saída, então todos os dias a todas horas aparecem informações cirúrgicas - sempre absolvendo os investigadores (da incompetência, de ineficácia, da negligência) e quase sempre apontando o dedo a culpados de ocasião.

A Polícia Judiciária goza de um superavit de credibilidade na sociedade muito superior ao da sua real capacidade investigatória, porque os casos que deslinda são sempre apresentados nos órgãos de informação como grandes sucessos, enquanto os casos que não resolve (ou pura e simplesmente nem chega a investigar) são ignorados pela comunicação social e caem no esquecimento geral. Os insucessos policiais raramente são notícia.

Quando a polícia apreende algumas toneladas de droga logo monta um espectáculo para as câmaras da televisão, exibindo-as juntamente com uns maços de notas, uns telemóveis e a bandeira da polícia. Quando são apenas alguns quilos, logo os transforma em "centenas de milhar de doses individuais" para o mesmo espectáculo mediático. Todas as semanas o país fica a conhecer os grandiosos sucessos da nossa polícia através de uma eficaz máquina de autopropaganda em muito semelhante à que, noutros países, ainda não há muito tempo, anunciava os grandiosos avanços do socialismo. A realidade, essa, como sempre, é que estraga tudo. Por isso há que ocultá-la.

A PJ, enquanto corporação, gerou interesses próprios e autónomos que em certas circunstâncias entram em contradição com as suas finalidades legais. Em alguns momentos dá a impressão que funciona como um estado dentro do Estado. Ainda há semanas, um alto responsável da PJ prestava declarações à imprensa em pose de Estado, com a bandeira da corporação ao lado, como se fosse o Presidente da República ou o primeiro-ministro em comunicação ao país.

Por isso é que casos como os da Madeleine ou da Joana obrigam as polícias a apresentar rapidamente culpados sob pena de a sua credibilidade se ir desmoronando a cada dia de atraso. Nestes casos, à medida que se verifica a ineficiência da investigação criminal, evidencia-se também a sua gigantesca capacidade de autopropaganda. É chocante a disponibilidade de certos órgãos de informação para acolher e publicitar essa propaganda.

Os maus polícias e os maus jornalistas são aliados naturais. Precisam uns dos outros como os parasitas do hospedeiro. Sem os maus jornalistas, aqueles polícias nunca conseguiriam ver as suas opiniões e conjecturas noticiadas a coberto do anonimato e seriam mais vezes responsabilizados pela sua ineficácia. Sem os maus polícias aqueles jornalistas teriam de fazer uma verdadeira investigação dos factos e nunca conseguiriam as manchetes sensacionalistas com que permanentemente intoxicam a opinião pública. Assim, como as coisas estão, esses jornalistas não fazem qualquer investigação digna desse nome; limitam-se a uns telefonemas para as fontes habituais - os mesmos polícias de sempre, ou seja, geralmente indivíduos profissionalmente desqualificadas, rancorosos, megalómanos ou mesmo mitómanos, os quais tecem algumas conjecturas ou insinuações sem qualquer fundamento real, mas que os ditos jornalistas logo transformam em gloriosas e assertivas manchetes.

Tradicionalmente, a generalidade dos órgãos informação portugueses nutria um considerável respeito pelos direitos pessoais, nomeadamente, pela privacidade. O caso Maddie mostrou que uma parte da nossa imprensa assimilou em definitivo o que de pior existe na comunicação social britânica, ou seja, aquele execrável "tabloidismo", que não tem a mais vaga consideração pela dignidade da pessoa humana nem qualquer compromisso com a deontologia jornalística.

O resultado está à vista: paira no ar um intenso cheiro a cadáver. E não é o da criança desaparecida. É o cadáver da presunção de inocência; é o cadáver do dever jornalístico de ouvir todas as partes com interesses atendíveis. É o cadáver do segredo de justiça. Todos já em adiantado estado de decomposição.

Felizmente que, por entre os miasmas da putrefacção, ainda vai havendo quem resista e procure noticiar com rigor os factos que vai investigando autonomamente. Felizmente ainda há profissionais que se recusam a fazer um jornalismo obsequioso em relação a polícias incompetentes. Felizmente que ainda há jornalistas que se recusam a apresentar como factos incontroversos as opiniões ressabiadas de "informadores anónimos.

É altura de aqueles que em Portugal lutam a sério pelo direito de informar saírem do silêncio a que se remeteram. É que o verdadeiro combate pela liberdade de imprensa começa justamente pelo combate contra a "libertinagem de imprensa".» [Público assinantes]

Parecer:

António Marinho duvida da competência da PJ na investigação do caso Maddie.

Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»

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Sinto o peito todo inchado orgulho!


No hóquei em patins deixámos de ser uma potência mundial (nunca permitiram que fosse uma modalidade olímpica para nos impedirem de termos uma dúzia de medalhas), no futebol optámos por treinar boxe e saltos empranchados, no atletismo lá nos vamos safando no triatlo e no triplo salto. O râguebi salvou-nos a honra, encheu-nos o peito de orgulho, depois de vermos os nossos a baterem-se contra os neo-zelandeses estamos certos que nem tão cedo os espanhóis terão coragem de cá voltar.

Provámos que pelo menos no râguebi os últimos são os primeiros, Cavaco percebeu isso pois depois de não ter elogiado os sucessos de Vanessa Fernandes no triatlo ou de Nelson Évora no triplo Salto o Presidente da República desfez-se em elogios ao último lugar dos “lobos”. Até explicou que ele que já correu e até subiu a coqueiros não teria corpanzil para enfrentar as talegas neozelandesas.

Ficámos em últimos? Não é isso que nos desonra, nesta modalidade o último soube ao primeiro lugar, somos o Liliput do râguebi mundial, somos pequeninos, pobres, mal alimentados, nascemos enfezados, muitos dos nossos homens e mulheres nasceram sem a posta do meio, alimentamo-nos à base de sandes de courato e de pão com azeitonas, como se tudo isso não bastasse ainda temos Sócrates em primeiro-ministro e Marques Mendes como candidato ao lugar. No meio de tanta adversidade o último lugar da selecção nacional de râguebi soube-me a primeiro, um feito à altura da grandeza dos nossos Gil Eanes.

Se o feito tivesse sido alcançado por gente das obras, habituada a placar baldes de massa e alimentados à base de resmas de proteínas e gorduras de suíno nem seria de estranhar, o perder umas horas nas obras para se treinarem nem teria sido muito grande, meia dúzia de ordenados de servente de pedreiro não seria grande sacrifício para esses atletas habituados à dureza da vida.

Mas não, os lobos abdicaram de muito mais que o nosso atleta comum que vez no desporto a forma de alcançar uma boa posição na vida, os lobos prejudicaram a sua boa posição na vida para treinarem e irem ao mundial, não pediram uma semana de dispensa ao pato bravo da construção civil, deixaram as suas empresas e escritórios de advocacia, entre duas placagens têm que telefonar para se assegurarem que está tudo a correr bem.

Como se tudo isto fosse pouco gritam o hino português como já ninguém ouvia, nem nisso os velhos comandos da Amadora seriam melhores, enche-nos de orgulho ver que ainda há portugueses que sabem o hino, gostam de o cantar e ainda por cima o fazem em voz alta e com rara convicção.

Que se saiba também Vanessa Fernandes e Nelson Évora são amadores, praticam modalidades em que o desporto português não tem tradição, conseguem medalhas que obrigam a uma dedicação de 24 horas por dia durante os 365 dias do ano. Talvez porque não tenham vozeirão no momento de cantar o hino, porque não pedem autógrafos aos adversários ou porque o içar da bandeira no mastro principal os emociona ao ponto de não conseguirem cantar o hino, não têm direito a grandes recepções no aeroporto com painéis dos patrocinadores e raparigas pagas à hora para gritarem de forma esganiçada e muito menos aos elogios quase babados do Presidente da República. Enfim, coisa fina é outra coisa, estes dois atletas não são de boas famílias e os apelidos não têm o perfume do status social.


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A propósito de futebol (vulgo "desporto") vs. notícias "a sério" gostaria de relevar o que se passa na rádio, nomeadamente na Antena 1, emissora pública e paga por todos nós duplamente (através dos impostos e da taxa anexa à conta da electricidade), mesmo pelos surdos e por quem não tem receptor de rádio. Nesta estação, a "informação desportiva" ocupa sozinha mais tempo de antena do que toda a restante informação (nacional, internacional, política, sociedade, regional, etc.). É uma verdadeira praga radiofónica que, paral além de estar presente nos noticiários de hora a hora, repete-se a muitas meias horas, com espaços alargados, e ao fim-de-semana se transforma numa obsessão a raiar o histerismo.

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Há louros em Marrocos!



Turistas espanhóis em viagem pelo Norte de África acabam de fazer uma espantosa descoberta: há louros em Marrocos! Todavia, em vez de enviarem para a National Geographic as fotos que conseguiram fazer, preferiram chamar a polícia e os jornais para lhes anunciar que talvez tivessem avistado Madeleine McCann no meio de um bando de mulheres.

Eu tenho porém, uma notícia ainda mais pasmosa para lhes dar: apesar de o extracto racial primitivo ser tão berbere na Ibéria como no Magrebe, também há louros em Espanha!

Há uns séculos atrás, o espanhol comum podia não saber muito sobre o resto do mundo, mas decerto não ignorava que, etnicamente falando, pouco o distinguia dos mouros.

Em pleno século XXI, com a globalização a estender-se a todo o planeta e a aldeia global televisiva a impor a agenda, cresce a ignorância dos povos e das culturas uns pelos outros.

Não há, pois, razão para nos admirarmos quando o Presidente dos Estados Unidos confunde os austríacos com os australianos.

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Crime sem cobertura

Um indivíduo residente em Cantanhede contratou dois indivíduos para matar a mulher, passando-lhes um cheque sem cobertura para pagar o serviço. Os executores acabaram por não cumprir o acordado por falta de pagamento e a mulher procurou justiça dos tribunais. Acontece, porém, que a Relação de Coimbra indeferiu um pedido do Ministério Público para prender o marido “assassino”. Mais uma vez, os juízes argumentaram que a instigação de um crime não é punível, por não ser claro, neste caso, se chegaram a ser feitos actos que possam ser considerados como preparatórios.» Correio da Manhã

Um retrato perfeito do país: um homem manda matar a mulher mas paga com um cheque careca. A justiça nada faz. E, nos estranhos critérios dos nossos tribunais, já foi uma sorte não ter sido condenado, sim, mas por cheque sem provisão,

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Esta gente não aprende

A reacção da SIC-Notícias à atitude de Santana Lopes vai infelizmente na mesma linha da sua inqualificável decisão de interromper a entrevista ao ex-primeiro-ministro para um directo (ainda por cima falhado) sobre a chegada de Mourinho à Portela.

Nos noticiários seguintes, a SIC-Notícias colocou no écrã um título em rodapé que dizia: "Santana chateado abandona entrevista". Se isto não é desinformação, então eu desconheço o significado da palavra.

Hoje, para piorar um pouco as coisas, ouvimos Ricardo Costa, o Director Adjunto de Informação da SIC-Notícias, argumentar que a interrupção obedeceu a um critério jornalístico compreensível e que a reacção do entrevistado teria sido inusitada e desproporcionada. "Um número" de Santana, como ele ainda teve a deselegância de acrescentar.

Nós já sabemos que se tratou de um critério jornalístico. O que criticamos é o fundamento dessa decisão e, sobre isso, Ricardo Costa julga não ter explicações a dar nem a nós nem ao entrevistado.

Ora vejamos. Muitos atropelos à decência e ao bom-senso são diariamente cometidos em nome das pérfidas audiências. Os canais televisivos, dizem-nos os seus responsáveis, não têm outra opção senão submeter-se à vontade popular, visto que, se eles não abrirem os telejornais com sangue, assaltos a bancos e agressões futebolísticas, outros o farão para lhes roubar as correspondentes receitas publicitárias.

Este argumento é falso, mas, neste caso, não vale a pena sequer aprofundar a questão. É que a SIC-Notícias não é um canal generalista como a sua irmã SIC. É apenas sintonizada por uma pequena minoria de telespectadores que, precisamente, pretendem fugir à programação boçal que hoje domina as três principais estações. Ademais, à hora a que o incidente aconteceu, quem se interessa mais por futebol do que pela actualidade política estaria certamente a acompanhar os jogos do Sporting e do Benfica transmitidos em directo na RTP1 e na SportTV.

Nada - mas absolutamente nada - justifica, pois, o despautério da SIC-Notícias, excepto talvez a complacência da sua direcção editorial para com tudo o que possa contribuir para a estupidificação da opinião pública.

De modo que o que este caso nos revela de forma exemplar é as carências de formação cívica da nossa classe dirigente, cujo sentido de responsabilidade parece às vezes consistir apenas em cuidar de receber pontualmente o cheque ao fim do mês - e fazer tudo o que for preciso para que isso aconteça.

O que Ricardo Costa nos deveria esclarecer era o seguinte: e se o entrevistado fosse Francisco Pinto Balsemão, teriam feito o mesmo? Pois é, pois é...

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Terceira via

No tempo em que havia apenas caminhos de cabras, os portugueses saíam de Lisboa e levavam sete horas até chegar a Braga. Iam de Faro a Bragança seguindo as curvas de nível, e antes acautelavam testamento, para o caso de falecerem no caminho.

Um dia chegou a Europa e trouxe-lhes vias rápidas, e auto-estradas que rasgavam as montanhas, e tinham terceira via nas subidas. A ideia era poupar tempo, era habituá-los lentamente ao caos da civilização, ao moderno frenesi de quem tem pressa e um horário para cumprir. Porém eles, deformados pela história, esquivaram-se ao conceito. E ninguém lhes tira da cabeça que a terceira via das estradas é a dos romeiros que vão a pé a Fátima. Porque cumprir, só as promessas à Virgem.

Agora, indo para a estrada, os condutores portugueses ainda afivelam a máscara do frenesi moderno. Porém, atacados de piedade, oitenta por cento deles reservam a terceira via aos peregrinos. Alguns lá se lembram da Europa, esse hipermercado da civilização. Mas quanto a modernidade, a faixa do meio é-lhes mais que bastante. Encostam os cotovelos ao balcão, mudam de vez em quando de quadril de apoio, e ficam-se a ver passar algum civismo que passa.

Vivem muito bem assim, na alegre inconsciência dos cretinos. E quando calha matam-se uns aos outros, com uma tranquilidade ainda maior.

Jorge Carvalheira

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DERROTA DO PENSAMENTO

O episódio Pedro Santana Lopes/SIC Notícias, com o sr. Mourinho e as suas malas pelo meio por causa dos "critérios editoriais", é apenas mais um episódio da derrota do pensamento em curso, aqui e um pouco por todo o mundo. Na Polónia, por exemplo, umas putas quaisquer concorrem à eleição, com o aplauso da Europa bruxelense, e qualquer dia ainda "descobrem" que os gémeos, afinal, eram artistas de circo e nunca foram eleitos. Nos EUA, riram-se às escâncaras do presidente do Irão, um pequeno louco perigoso, sem medirem as consequências do gesto e até ao dia em que apanharem com um míssil dele nos cornos. Tudo serve para acentuar a infantilização assassina que nos assola como uma praga a partir do Estado, do mundo, dos "media" e da "sociedade civil". Antes de Santana Lopes, a jornalista Lourenço - se fosse comigo tinha levado uma bofetada em directo naquele focinho aparvalhado - entrevistara dois paquidermes que jogam râguebi, de cujas boquinhas só brotaram disparates e banalidades. Já não se trata de o mundo estar simplesmente perigoso, oco, mal frequentado e insuportável. Trata-se de vivermos dentro de uma sociedade global de cretinos e de não sabermos como nos vermos livres deles.

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HAJA ALGUÉM...
Eu não vi, mas estou roidinho de inveja de quem viu Pedro Santana Lopes levantar-se da cadeira na SIC Notícias, por o terem interrompido numa entrevista, para um directo do aeroporto da Portela onde estava a chegar José Mourinho. Há limites para tudo. Ou devia haver. Parabéns a Pedro Santana Lopes.

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"Povo Que Lavas no Rio"

A inesquecível Amália Rodrigues cantava "Povo que lavas no Rio".

Hoje já é :
"Povo que pares nas ambulâncias";
"Povo que pares em Badajoz";
"Povo que tens de ir a Cuba fazer operação às cataratas" ;
"Povo que não tens consulados suficientes " ;
"Povo que tens de continuar a emigrar";
"Povo que tens de ir comprar combustível a Espanha;
"Povo que não tens professores de português nos países para onde vais trabalhar";
"Povo que não tens centros de saúde";
"Povo que vês os outros países crescerem e tu minguas";
"Povo a quem o Estado multa a torto e a direito";
"Povo de mão estendida na pedincha";
"Povo que não tem justiça, agricultura, indústria, pescas, voz no Mundo";

Os "Filhos da Nação" vai enriquecer os outros Povos, trabalhando lá, fazendo esses países mais ricos e nós mais pobres.

Portugal é cada vez mais um País de velhos e funcionários públicos, profissionais liberais, alguns comerciantes e nada mais.

E de imigrantes. Felizmente os imigrantes ainda vão vindo, já menos, mas vão vindo. São muito importantes porque sem eles o País parava.

Portugal está à beira da catástrofe.

Não se trata de eu ser pessimista. Isto é de um realismo enorme.

A reserva moral da nação cada vez está mais no estrangeiro, na emigração, que no interior.

Veja-se o site www.portugalclub.org e logo compreendemos onde está o portuguesismo. Neste site ouvimos Portugal, vemos Portugal, sentimos correr a brisa fresca do amor à Pátria, aos portugueses e ouvimos o nosso hino, fruto do trabalho de um homem que eu admiro, embora não conhea, o Sr. Casimiro.

Portugal está a drenar riqueza para Espanha. Espanha cresce. Milhares e milhares de portugueses deixam as estatísticas do desemprego, porque vão embora. E depois já não voltam.

Portugal perde sangue novo e empobrece.

Portugal não é um Pais de oportunidades. José Sócrates e o Governo Português estão a enganar o Povo. As oportunidades são para os estrangeiros que compram as herdades na zona do Alqueva, as empresas em todo o Pais, os bancos, as seguradoras, a PT, a EDP, a Galp, os barcos de pesca e as licenças.

Há forças a trabalhar para Portugal mínguar, ser cada vez mais fraco.Menos influente.

Algo tem de ser feito.

Mas com mais de 4 milhões de emigrantes , e uma emigração sem parar, não vamos a lado nenhum.

Há que mudar de políticos, de sistema político, de sistema judicial, de sistema educativo, de mentalidade .

Antes nós cumpriamos o Serviço Militar Obrigatório. Era um momento de festa e que criava laços, métodos, nos ensina a amar a Pátria, nos fortalecia o orgulho na nossa história. Era um momento em que os jovens aprendam a solidariedade e a obedecer, a fazer sacrifícios.Um levava chouriço e outro broa, um pão de milho e outro de centeio, vinho das várias regiões, conviviamos, ,era maravilhoso.

Tudo isso acabou. Os jovens hoje se não fosse a elecção Nacional de Futebol talvez nem soubessem o hino nacional.

Hoje temos políticos que não juraram bandeira, que só sentem o poder do dinheiro e que não têm a cultura ética que as forças armadas ensinavam.

http://ablasfemia.blogspot.com/

Sobre o Mundial de Râguebi

Foram 4 jogos. E 4 derrotas. No total, marcamos 38 pontos - e sofremos 213. Por todo lado, a propósito desta competição, ouvi falar em 'empenho'. Em 'atitude'. Houve até quem abandonasse por completo o pudor e se atrevesse a empregar a palavra 'brilhantismo'. Mas estabeleceu-se um consenso, muito à nossa maneira, acerca da 'dignificação' da modalidade, do desporto nacional e outras coisas sem qualquer sentido que, supostamente, ficam bem nestes momentos em que os factos não deixam quase nada de razoável para se dizer.
Cantaram bem o Hino? Sem dúvida. Confesso que senti algum prazer quando vi aqueles monárquicos todos a cantar o Hino da República tão desveladamente. Mas não me parece que tenha sido esse o principal objectivo.
Portaram-se bem? Não propriamente - comportaram-se como amadores que são. Nem mais nem menos. O resto são fados e toiradas...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

PRECISO DE LUZ VERDE