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sexta-feira, 26 de outubro de 2007

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O cafezinho

Do nosso comentador residente A Mim Me Parece, ontem, 21-10-2007, um comentário agudo e seco, ao seu jeito, sobre a entrevista do procurador-geral da República, Dr. Fernando Pinto Monteiro de 20-10-2007 ao Sol:

"O PGR foi convocado pelo Cavaco, teve uma reunião com ele de 75 minutos e foi a correr dar uma entrevista para dizer que não tem medo de ninguém e que se fôr corrido de PGR regressa ao STJ onde é conselheiro há oito anos e meio. Pelo meio adapta a si a inventona das escutas do Cunha Rodrigues, diz que ele foi a melhor escolha que podia ser feita para PGR e que graças a sê-lo a família beneficia de peixe mais fresco. Que não temos corrupção em Portugal porque não vendemos petróleo e que não recebeu pressões políticas no caso Madeleine. A mim parece-me que a coisa começa a aquecer."

O nosso comentador alude à seguinte afirmação do actual procurador-geral na entrevista ao Sol de 20-10-2007, que não comunga - comunga é uma forma de expressão -, portanto, da mesma preocupação que o Presidente da República sobre a corrupção do Estado, pois responde:

"- Somos um país de corruptos?
- Não. A corrupção maior é a corrupção de Estados. E em Portugal não temos as verbas fantásticas do petróleo ou aquelas que vão para África, por exemplo. É claro que há tráfico de influências, há a corrupção do ‘cafezinho’ e o ‘tome lá uns euros para fazer andar’, num país com a burocracia que nós temos."

Outro amigo, sugere-me uma interpretação alternativa para a confissão dos "barulhos esquisitos": a preparação do terreno para o lançamento de uma "comissão independente" (leia-se política ou controlada indirectamente por políticos) para supervisionar as escutas... Era bem caçada a ideia, mas fica neutralizada.

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