Tudo bem, meu bem.
Nunca me apeteceu conhecer o Brasil, mas o mesmo não posso dizer das brasileiras. A mulher tropical é mais meiguinha que as nossas. Trata-nos por amôir, e quer levar-nos para conhecer a mamãe em Bregapólis. Mesmo a publicitária, que é de uma raça diferente.
Lembrei-me disso hoje porque andei de metropolitano e vi uma mulher a olhar para mim. Quando olhei de volta, por pura cortesia, ela premiu os lábios, ergueu o nariz e colocou logo aquele arzinho enjoado e intratável que é tão típico das nossas compatriotas quando são apanhadas em falso. Que estúpida.
Na Austrália teriamos passado um quarto de hora a conversar (aconteceu-me muitas vezes). No Brasil, pelo que oiço por aí, também. Mas aqui, na parvalheira, não. As nossas mulheres querem olhar, mas não querem ser olhadas. Devem achar que isso é um assalto à sua virgindade.
Por vezes parece-me que uma boa parte das portuguesas se considera muito superior aos homens que convivem com elas. Eu cá não me importo: mais fica.
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